Até bem pouco tempo a mão de obra de um artesão não era suficientemente valorizada em termos financeiros. Os produtos tinham aceitação de imediato, mas por não possuírem esclarecimentos no sentido de incorporar às suas peças os valores corretos, as pessoas se aproveitavam dessa falha e além de pagarem quase nada pelos objetos, ainda existiam os famosos atravessadores que se aproveitavam de tamanha ignorância.para gerar um comércio desenfreado em cima dos que trabalhavam de sol a sol para tirarem o sustente de suas famílias, e muitos destes atravessadores enriqueciam através do suor alheio
. Graças a grupos que se sensibilizaram ao presenciar tamanha desigualdade e usurpação dosbens alheios, houve grande movimentação no ramo, com a criação de vários fóruns, para que através deles, pudessem orientar e também auxiliá-los, direcionando-os e criando cooperativas para que seus produtos fossem valorizados dando o devido valor aos que os produziam.
Então foram criadas novas oportunidades, para que o setor artesanal iniciasse um processo que gerasse trabalhos que já eram existentes, mas que pudessem direcionar seus produtos no sentido de haver um desenvolvimento favorável à classe, para que os nativos de cada região obtivessem oportunidades na criação real e verdadeira de renda.
Assim estariam aproveitando num todo, as vocações regionais que por não conseguirem através da arte gerar renda familiar, muitos já tinham desistiam do “dom” e partiam para outro segmento, ocasionando assim a extinção de ricas obras artesanais. Com o movimento foram criados e organizados a preparação para o mercado competitivo,e a mentalidade empreendedora de todos os artesãos, ainda proporcionava a preservação cultural de cada região.
Através de tamanha organização e empreendedorismo, visualizavam que através da união poderiam e conseguiram introduzir suas obras para o mundo, com o devido valor de custo. O Programa do Artesanato Brasileiro – PAB, está vinculado diretamente ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, ele elabora políticas públicas que envolvam órgãos federal, estadual e municipal, ainda podendo contar com entidades privadas que priorizem a geração de renda. O Programa do Artesanato Brasileiro evidenciou-se na gestão pública, através do status de Programa Orçamentário na Proposta do Plano Plurianual de Investimentos. Portanto o PAB é ativo em todos os 27 estados brasileiros, através das Coordenações Estaduais do Artesanato. O programa tem 4 macro-ações são elas: Capacitação de Artesão e Multiplicadores; Feiras e Eventos para Comercialização da Produção Artesanal; Estruturação de núcleos Produtivos no Segmento Artesanal e Gestão e Administração do Programa. Em 2008, o PAB elaborou um Plano Nacional de Capacitação para o Setor Artesanal. Este plano facilitou e ampliou a tramitação de capital social nos territórios.
Deve ser lembrado que todo artesão adquiriu todos os seus direitos, até mesmo podendo ser um contribuinte individual pela Providência Social, e como trabalhador Autônomo deve pagar o INSS. Para maiores informações entrem em contato com : “MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR” – Esplanada dos Ministérios, Bloco “J” – Brasília / 70053-900 – +55 (61) 2027-7000.