A arte do artesanato está se tornando mais do que simplesmente prazer ou mesmo relíquias ou tradição de família. A sociedade em que vivemos passa a valorizar a cada dia mais o único, o diferente e o exclusivo, tentando fugir das padronizações e repetições das grandes marcas.
Essa é a hora perfeita para transformar velhas tradições em fontes de renda.
O primeiro passo é, claramente, aprender ou aperfeiçoar sua forma de artesanato. Mantenha sempre em mente que quanto melhor executado for o trabalho – quanto mais intrincado e mais exclusivo – maior será o preço que ele alcançará no mercado. Aperfeiçoe as técnicas que usa e busque sempre cursos ou novas fontes de informação para diversificar o que faz, e evite repetir modelos, trocando apenas as cores: artesanatos chamam a atenção porque são diferentes, padronizá-los é tirar deles o encanto natural.
Suas peças devem sempre ter algo de exclusivo, que chamem a atenção de possíveis compradores.
A execução do artesanato, no entanto, é apenas o primeiro passo para transformar arte em renda. A comercialização das peças pode ser feita de diversas maneiras, dependendo da quantidade produzida, do tamanho do local em que mora, e das formas que pretende divulgá-la.
Caso o plano seja mais ambicioso e haja muito material, pequenas lojas de artesanato sempre chamam a atenção, e são, com toda a certeza, uma ótima opção. O investido, no entanto, é bastante alto, e o retorno para cobrir todos os gastos iniciais pode levar de um a dois anos. Buscar ajuda no SEBRAE é sempre uma boa dica: nele, há cursos e palestras sobre como abrir seu próprio negócio, formando uma micro empresa.
Distribuir os produtos em outras redes de loja também é uma ótima escolha. Busque lojas locais, não grandes redes, e proponha acordos – dividir margens de lucro a cada peça vendida é o mais comum, mas dependendo da loja, o próprio lojista acaba comprando as peças, e as revendendo, com a opção de trocar as não vendidas em certo período de tempo por outras, mais adequadas à estação.
Por fim, sempre há a opção de abrir um pequeno blog ou site na internet, e comercializar as peças você mesmo – com a grande vantagem de poder vender, literalmente, para o mundo todo. A maior dificuldade neste tipo de comercialização é a divulgação de seu site – um investimento nesse setor é o mais adequado, para vinculá-lo a outros sites do mesmo tipo, como indicações, ou um investimento muito maior, para que ele apareça entre as primeiras opções de sites de pesquisa. Outra questão são os pagamentos: sempre há o depósito bancário, além das opções de integrar os pagamentos a redes como o PayPal ou o PagSeguro, mas estas redes cobram taxas que nem sempre valem a pena, se a produção e lucro não forem muito grandes a princípio.
As opções são inúmeras, e vária delas podem ser combinadas entre si – nada impede que você comercialize em lojas e pela internet, por exemplo -, mas o que realmente deve manter em mente é a qualidade do produto, e seu conforto em fazê-lo.