Pode ser certificado que a 6000 a.C., o homem para que pudesse armazenar e cozer o seu próprio alimento, teria que desenvolver algum tipo de utensílio, foi então que descobriu a técnica de tecer com as fibras animais e vegetais, e também descobriu que através do polimento das pedras poderia criar suas cerâmicas.
Através da história pode-se verificar que o artesão foi responsável pela transformação de matéria-prima, produzindo assim, os produtos acabados, podendo ainda certificar que ele foi e é responsável por direcionar toda a seleção da matéria-prima a ser utilizada em todos os projetos a serem executados, para o surgimento dos produtos.
Foi a partir do século XI que os espaços para que confeccionassem os artesanatos ficou sendo conhecido como oficinas; ali, um pequeno grupo de aprendizes era direcionado através do mestre artesão, que possuía a técnica e passava para seus aprendizes poderem executar todos os produtos que se destinavam a criar e a executar; eles trabalhavam por um custo bem baixo, que nada mais era uma troca, eles adquiriam conhecimento e recebiam vestimentas e comida.
No decorrer de muitos séculos, houve várias transformações em relação ao artesanato, havendo assim a desvalorização artesanal, criando motivação para a mecanização dos produtos, e foi na segunda metade do século XIX, que tentando valorizar o trabalho artesanal, fizeram menção aos trabalhos que sempre foram executados através dos índios, e com toda a sua habilidade admitiam então que eles sempre foram os verdadeiros artesãos.
Podemos afirmar com conhecimento de causa que o artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo, e ainda garante a sustentabilidade de muitas famílias e comunidades, provando e concretizando que o artesanato brasileiro faz viver nosso folclore, revelando os usos, costumes, tradições e as características de cada região do Brasil.
Os principais traços de uma produção artesanal são as seguintes: todo artesão possui a sua oficina, nela ele determina a sua posição de comando, seja entre familiares ou até mesmo com seus aprendizes, é possuidor de ferramental para que deles possam surgir seus produtos no decorrer do trabalho, é ele quem elabora os bens e serviços que produz, bem como peças utilitárias, artísticas e recreativas, com ou sem fim comercial.
Pode-se afirmar que basta as mãos e os dedos para serem utilizados como ferramentas para tecer, mas há muito tempo foi desenvolvido um aparelho onde se cruzavam as fibras, que foi o TEAR; assim sendo, a fiação e a tecelagem constituem os processos de produção de tecidos.
Quando a produção artesanal é ativada, pode-se considerar que ela será a fonte do desenvolvimento econômico e cultural daquele povo, sendo necessárias as avaliações de reestruturações para a melhoria de um processo produtivo com muito sucesso, e também gera lucro ao artesão profissional para o desenvolvimento do produto.