Tricô Gigante

O fato de estar na moda é muito importante para várias pessoas, que enxergam nas roupas um passo crucial para fazer parte desse mundo. Muitas pessoas não hesitam em gastar altas quantias de dinheiro para poder adquirir tudo aquilo que elas julgam ter sido uma boa escolha para, assim com outras pessoas, estar nas “tendências”.

As mulheres são as que mais se preocupam com a beleza, embora o percentual de homens que também aderiram à prática também tenha aumentado, nos últimos anos. Isso se deve às novas tendências da sociedade, em que os homens também se preocupam com a sua aparência.

Um dos acessórios mais usados pelas mulheres é o tricô, que é um artesanato que fabrica muito mais do que somente roupas, mas também outros tipos de objetos, que são um charme. No artigo de hoje, você vai conhecer, além da história do tricô, um pouco mais sobre uma tendência que vem chamando a atenção nos últimos dias: trata-se do tricô gigante. Vamos lá?

A Origem do Tricô

O tricô pode ser definido como um artesanato em que linhas de lã são sobrepostas uma a uma, que, unidas, formam a malha de tricô – ou simplesmente, o tricô- e são usadas de diversas formas: pode ser em forma de uma blusa, ou um cachecol, ou, até mesmo, calça. No entanto, o seu uso mais comum é em casacos, já que a o tecido formado pela lã é um dos que mais seguram o calor do corpo, o que é ideal para os dias mais frios.

Pode ser feito tanto industrialmente quanto manualmente, sendo a segunda opção a mais conhecida no Brasil e, também, sendo o seu custo mais caro, pois para se construir uma peça À base do tricô são demandados, além de recursos, de tempo.

A origem do tricô não é confirmada, mas arqueólogos e historiadores afirmam que a prática de utilizar duas varetas –na época, de madeira ou de pedra- para entrelaçar duas linhas e formar uma peça começou no Egito antigo, mais precisamente, no ano de 1200 a.C. De  lá, a cultura foi exportada até a Europa, onde passou a ser produzida apenas para a elite dos países, pois o seu preço era exorbitantemente alto. Na época egípcia, os cuidados com o tricô ficavam a cargo dos homens, enquanto às mulheres ficava a tarefa de cuidar dos linhos utilizados no tricô nas rocas de tear.

Segundo pesquisas, os modelos mais famosos de tricô são advindos de algumas ilhas britânicas, onde a produção do tricô continua sendo artesanal, sendo responsável por elas várias senhoras que dedicaram toda a sua vida para a confecção de tais peças de roupa. Apesar da proximidade entre as ilhas, cada uma tem um modo especial de preparar o seu tricô, mostrando, ai, sua independência uma em relação à outra.

As origens mais prováveis do estilo moderno a que hoje o tricô é baseado vêm de influências da arte da costura chinesa, que teve início em 1700 e chegou às terras europeias em 1800. As primeiras menções do uso do tricô na moda europeia aconteceram no ano de 1912. O tricô foi utilizado, até mesmo, por situações de guerra, onde mulheres eram ensinadas a tricotar como forma de angariar dinheiro para melhorar a situação insalubre em que se encontravam. Por orientações de irmãs, durante a Grande Fome que assolou a região da Irlanda, muitas mulheres passaram a aprender as técnicas de tricô, com o intuito de produzir peças para vender para arrecadação de fundos para poderem sobreviver. Algumas peças, inclusive, chegaram a ser exportadas, tamanha era a qualidade do trabalho exercido.

Foi-se percebendo que o tricô era uma forma caseira de ganhar dinheiro, enxergando, até mesmo, possiblidades industriais em sua fabricação. Até mesmo a realeza se rendeu aos encantos do tricô, sendo a Rainha Vitória, que governou a Inglaterra dentre os anos de 1837 a 1901, uma grande consumidora dos tricôs fabricados na Irlanda. Tamanha era a paixão pelos trabalhos, que a própria rainha aprendeu a tricotar.

O tricô ganhou novos ares com o fim da Era Vitoriana, com a morte da Rainha Vitória em 1901. Tons coloridos e fortes demais deram lugares a cores mais pálidas, como o branco e a cinza, mas sem retirar a pompa das chiques bolsas confeccionadas com linhas coloridas e adornos dourados.

Os Tricôs Gigantes

Como podemos ver no nosso dia a dia, o tricô não saiu de moda. Pelo contrário: à medida que os anos passam, novas peças são construídas com o tricô, acompanhando as tendências de moda. E, uma dessas novas tendências são as confecções de tricôs gigantes. Isso mesmo.

Utilizando agulhas que ultrapassam um metro de comprimento, os artesãos conseguem construir várias peças gigantes de tricô, que podem ser de blusas com bastante linho a, até mesmo, capas para sofás, tapetes, redes, enfim.

Essa nova modalidade de tricô nasceu na Inglaterra, onde se podem encontrar vários itens que irão ajudar a confeccionar o tricô. Das mais variadas formas e cores, o tricô pode ser reinventada várias e várias vezes, utilizando-se do potencial que os novos meios de se fazer a peça por meio da técnica proporciona.

Um dos empecilhos que envolvem a fabricação do tricô gigante são, realmente, os custos: um par de agulhas grandes não sai por menos de 80 reais, sendo que a linha utilizada deve ser mais grossa. Além disso, a confecção é ainda mais demorada do que o tricô convencional, justamente pela dificuldade em manusear as imensas agulhas que confeccionam tal peça.

Algumas artesãs divulgam o seu trabalho em redes sociais, como Facebook e Instagram, por exemplo, mostrando as mais diversas aplicações do tricô gigante. As medidas do tricô gigante são MXG, ou seja, já dá para ter noção, mais ou menos, de como é o tamanho de tais confecções.

Algumas artesãs, inclusive, confeccionaram tais peças gigantes de tricô com o intuito de criar caminhas e casinhas de cachorro, feito especialmente para aquelas pessoas que gostam de dar uma colorida no local onde os seus animaizinhos dorme ou passam os momentos.

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Categoria(s) do artigo:
Tricô

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