Dicas De Decoração Para Lanterna Japonesa

Eles dão um efeito incrível no ambiente, e saem barato. Não é lá tão fácil de fazer, requerem habilidades manuais, treino e muita paciência para abri-los.

Como Fazer:

Empilhe 8 ou 10 folhas de papel de seda e dobre cerca de 3cm como uma sanfona na largura maior.

Corte as pontas arredondadas ou pontudas como desejar. (Na foto acima tem pompom com as essas duas pontas)

Depois amarre no centro dessa dobradura com um arame ou fio firme.

Depois é só ir abrindo folha por folha com muito cuidado para não rasgar.

Passe o fio de nylon do arame do centro para unir dois pompons. Ele vai ficar bem mais repolhudo mais cheio e vistoso do que se usar somente um.
Também indico comprar um papel de seda de boa qualidade, bem pigmentado e encorpado. Há no mercado uns mais baratos e de baixa qualidade, aí o pompom fica molinho sem armar.

Também fica super  lindo usar lanternas japonesas na decoração. Você pode comprar pela internet na loja 25 de março ou mercado livre. Chouchin é o nome dado às luminárias japonesas feitas com armação de bambu e cobertas de papel ou de seda. Dão leveza e alegria a qualquer decoração, e ainda tem outro atrativo: são baratas.

Japão, beleza essencial. “A decoração japonesa é prática e valoriza o essencial, sem excessos. Parece fácil, mas é resultado de muita elaboração”, analisa a ceramista Hideko Honma, cujo ateliê, em São Paulo, é fiel a esse minimalismo inerente, mas nem por isso frio. Nesta reportagem, você navega por uma galeria com 36 móveis e acessórios que ajudarão a sua casa a ganhar um ar oriental. São luminárias, futons, tatames, vasos.

Inspirado nas casas tradicionais, o cômodo do ateliê onde Hideko Honma recebe fica num patamar elevado 20 cm. Conhecidas como shoji e fusuma, as portas deslizantes de madeira e papel de kozo separam ambientes. O tatame cobre o piso. “Com pouca área, os japoneses dormem, estudam e comem no mesmo cômodo, por isso o hábito de deixar os sapatos fora”, diz o arquiteto Eduardo Goo Nakashima, da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa.

Para a luminária é preciso uma lanterna de papel arroz, no tamanho desejado (ela usou uma de 60 cm de diâmetro), fita adesiva transparente, papel manteiga ou papel pergaminho, e um bocal com fio para a lâmpada. Dobre as folhas de papel manteiga para cortar várias tiras de cada vez. Lembre-se que as tiras devem ser maiores embaixo e bem menores em cima para dar um efeito legal, por isso já corte em 3 ou 4 tamanhos. Depois de recortadas as tiras, é começar a colar sobre a lanterna debaixo para cima, com a fita adesiva.

Quanto “mais tiras você colocar, melhor ficará o resultado final. Utilizadas atualmente como elemento decorativo em diferentes ambientes, a história das lanternas japonesas se perde no tempo. Sua origem, porém, remonta a origem do Washi, papel artesanal feito de fibra de kozu (um vegetal), de uso muito difundido no Japão graças a religião budista. As lanternas japonesas eram, originalmente, muito utilizadas nas habitações dos monges budistas e no Japão, até hoje, o Washi é utilizado como matéria prima para sua confecção.

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Luminárias e Lanternas Japonesas Para Momentos De Luz

Redondas ou quadradas. De madeira ou de papel de seda. Dos templos budistas para a decoração de interiores, as luminárias japonesas, também chamadas de chouchin, servem para proporcionar diferentes iluminações em ambientes de qualquer tipo de decoração, não somente zen. Mas é preciso cuidado para não transformar sua casa numa árvore de natal. “Se existe um elemento capaz de mudar, para o bem ou para o mal, a atmosfera de um ambiente, esse elemento é a luz”, alerta Junichi Hiwatashi, o Jooji da Daiwah Decorações, que projeta e decora ambiente.

Engana-se quem pensa que as chouchin só podem ser aliadas à decoração zen. As luminárias e abajures orientais combinam com espaços clean, minimalistas ou rústicos. “Isso porque os materiais utilizados nos objetos são geralmente em madeira, bambu e papel de arroz. Depende mesmo é do ar que a pessoa quer dar à casa. Mais espontâneo, alegre, ou mais intimista, recatado”, diz Jooji. Para o designer Joan Diego quantidade também reflete em resultados interessantes.

“Podemos utilizar mais de uma no mesmo ambiente. Formar um aglomerado dessas luminárias em uma sala grande ou num loft. Isso pode causar forte impacto visual de beleza e sofisticação”, indica. Algumas chouchin podem fugir do estilo tradicional sem perderem a essência japonesa. É o caso do trabalho do arquiteto e artista plástico Lucas Isawa, que transformou bambu, papel e linha em luminárias em formato de peixes. A inspiração veio das carpas presentes nas tradicionais festas japonesas.

Mesmo sem nunca ter ido ao Japão, tampouco trabalhar com decoração oriental, Isawa acredita que suas raízes e uma soma de experiências adquiridas em sua vida o levaram a criar as luminárias-esculturas. “Tem muito da cultura japonesa no meu trabalho. Por exemplo, a humildade, característica do povo japonês, já começa na escolha dos materiais. Eu peguei uma retinha de bambu caída no chão do meu sítio e comecei a afiar com uma faca e isso virou as espinhas do peixe. Por isso eu digo: qualquer pessoa pode fazer isso em casa”, ensina o artista.

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História

De influência chinesa, as luminárias japonesas eram usadas antigamente como lanternas e, originalmente, eram feitas com armação de bambu e cobertas de papel ou de seda. Antes de a luz elétrica ser inventada, velas eram colocadas dentro do objeto que era carregado na mão para iluminar o caminho durante a noite. Para os ambientes internos, as luminárias recebem outro nome, wafuu shoumei.

As luminárias são muito usadas em festivais japoneses. Como o Festival Bon (Festival de Finados) que ocorre anualmente no Japão e cultiva a crença popular de que neste dia é bom deixar as lanternas acesas para guiar os espíritos até suas casas. Outro tipo de luminária bastante comum no Japão é o Koinobori, carpa colorida de tecido ou papel que fica pendurada num mastro de bambu. A carpa é o símbolo da força, coragem e persistência.

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Comentários

  • Estou a procura de quem faz por encomenda isso ae, para casamento

    Everson 14 de novembro de 2013 1:26 Responder

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