Como Fazer Casinha de Cachorro

Considerado o melhor amigo do homem, o cão passou a conviver com a raça humana desde que nossos ancestrais pré-históricos deixaram a vida nômade e passaram a cultivar plantações e rebanhos para se alimentarem. Para auxiliá-los na tarefa de cuidar dos animais do rebanho, ficou encarregado esse animal, parente próximo do lobo, que ao longo de milhares de anos teve a sua linhagem modificada e aprimorada conforme o clima e a necessidade da população.

Dessa forma, ao longo de milhares de anos, surgiram as mais variadas raças de cão, com tamanhos, pelagens e temperamentos variados. Existem desde o pequenino Chiuhaua, que cabe na palma da mão, até o gigantesco Dogue Alemão, que de pé tem o tamanho de uma pessoa adulta. Do peludo Shi-tzu ao quase sem pelos Cão de Crista Chinês, do dócil Yorkishire ao temperamental Pit Bull, o fato é que atualmente existem raças conforme o estilo de vida de cada dono.

Histórias de amor incondicional dos cães e de seus donos

Eles podem ser diferentes em diversos aspectos, mas existe algo que não muda: o amor incondicional ao seu dono. São inúmeras as histórias de amor dos cães pelos seus donos, sendo um dos mais famosos o caso do cão da raça Akita, Hachicko, que na década de 20 aguardava todos os dias em frente a uma estação de trem no Japão que o seu dono, um professor universitário, voltasse do trabalho.

Essa foi a rotina do cão por alguns anos, até que o seu dono morreu do coração subitamente enquanto dava aulas na universidade. Mas Hachicko continuou a esperar pelo seu dono, não saindo de forma alguma de frente da estação de trem, mesmo sob forte calor, frio, neve e chuva.

A fidelidade do cão emocionou os moradores locais, que o trataram até a sua morte, anos depois do falecimento de seu tão estimado dono. Em homenagem a Hachicko, o governo instalou uma estátua do animal, bem no local onde ele costumava esperar o seu dono.

Essa bela história inspirou até mesmo os diretores de Hollywood, que em 2007 realizaram um filme baseado nela: “Sempre ao Seu Lado”, com o ator Richard Gere no papel principal do professor proprietário do animal.

Não é preciso dizer que esse amor é recíproco, não é? Quem é que não conhece alguém que cuida de seus cães com todo o amor e carinho? Uma bonita história recente ocorreu no ano passado, aqui mesmo no Brasil, quando uma aposentada residente no Rio Grande do Sul embarcou para o Espírito Santo para visitar a filha e fez questão de levar o seu amado cãozinho vira-lata Pimpoo.

A aposentada realizou todos os procedimentos para o embarque na companhia aérea, porém, ao desembarcar, teve a triste surpresa: a caixa de transporte que levava o bichinho havia desaparecido.

Mas a dona não mediu esforços para encontrar o animal: divulgou o caso para os jornais, internet e emissoras de TV, tendo inclusive a ajuda da apresentadora Sabrina Sato e a turma do “Pânico”, que fizeram uma campanha para localizar Pimpoo. Toda essa mobilização deu certo: dias depois, o animalzinho foi encontrado a salvo e retornou para os braços de sua dona.

Por serem tão amorosos, não há quem não se comova com os cães de rua, tanto que existem inúmeras pessoas em todo o mundo que dedicam a vida a cuidar desses anjos de quatro patas.

Na capital paulista, por exemplo, a população nunca esteve tão engajada na defesa dos animais. Em dezembro de 2011 foi criado o movimento “Crueldade Nunca Mais”, voltado para dar uma resposta aos vários casos de maus tratos contra os animais. Em menos de um mês, o movimento conseguiu promover uma passeata em plena Avenida Paulista, divulgada pela internet, que reuniu aproximadamente 10 mil adeptos da causa, número inédito para manifestações desse tipo.

O fato é que cada vez mais as pessoas vêm se unindo para proteger os animais, em especial para denunciar casos de abandono e maus tratos, com o objetivo de educar a população para que esses tristes casos diminuam cada vez mais.

Como fazer uma casinha de cachorro fácil e prática

Dentre as atividades mais frequentes dos protetores de animais estão: fornecer casa e dar comida para os desamparados. Como grande parte dessas pessoas age de forma quase que independente e com poucos recursos, é preciso usar a criatividade para proteger os peludos do sol, do vento, frio e chuva.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=P-PE8dYK1Z8[/youtube]

A voluntária da ONG Viralata-Viravida, Alice Marchese, teve uma ideia brilhante para garantir um abrigo para cães de rua: casinhas feitas com bacias de plástico, daquelas utilizadas para limpar a casa.

Com muita criatividade, ela utiliza duas bacias plásticas do mesmo tamanho, cortadas milimetricamente e unidas por lacres de plástico, que com panos quentes em seu interior, se transformam em aconchegantes casinhas para os animaizinhos de rua.

Essa casinha de cachorro é muito fácil e simples de se fazer, sendo uma excelente opção para quem não pode ou não quer comprar uma casinha, já que nas pet shops uma boa casa não costuma sair por menos de R$ 50,00.

Além de disposição e vontade, você vai precisar de:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=_BbxLoVJT8c[/youtube]

  • Duas bacias grandes e do mesmo tamanho;
  • Lacres plásticos para unir as bacias;
  • Prego quente para fazer os furos nas bacias e passar os lacres;
  • Faca ou canivete para fazer os cortes e os furos com segurança.

Para fazer a casinha não tem segredo: faça os furos próximos às alças das bacias para passar os lacres. Utilize a faca quente para cortar a bacia, fazendo a entrada da casinha. Você também pode aproveitar para colar uma parte do plástico que cortou da bacia para fazer o acabamento. Confira as fotos no Blog Mãe de Cachorro:

http://www.maedecachorro.com.br/2011/06/como-fazer-casinhas-baratissimas-e-eficientes-para-proteger-caes-e-gatos-do-frio.html )

Para evitar que a casinha seja roubada, no caso dos cães de rua, a voluntária Alice também teve a ideia de inserir uma pequena corrente com cadeado nas alças da bacia. Essa ideia também pode ser utilizada para quem possui casa com quintal com muitos cães. Essa atitude impede que um peludo “roube” a casinha do outro.

Vale lembrar que mesmo que o seu amigo fique dentro de casa, especialistas recomendam que ele conte com uma casinha, já que mesmo domesticado há milhares de anos, o cão ainda preserva os seus instintos de animal de toca, por isso necessita de um local mais fechado, em que se sinta mais emocionalmente protegido.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *